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| Imagem: Reprodução |
Em Taguatinga, no Distrito Federal, um motorista da Uber foi banido da plataforma após agredir uma passageira durante uma corrida no dia 10 de julho de 2025. O caso, que já está sendo investigado pela 17ª Delegacia de Polícia Civil (Taguatinga Norte), envolve Michel, condutor identificado pela empresa, e uma jovem de 23 anos que relatou ter sofrido agressão física após reclamar do cheiro de cigarro dentro do veículo e solicitar o ajuste do ar-condicionado.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que a vítima desceu do carro e foi surpreendida por uma sequência de socos. Ela chegou a cair no chão e teve o colar quebrado durante o ataque. A jovem passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) e o caso foi registrado como lesão corporal e injúria preconceituosa por gênero.
A Uber emitiu uma nota oficial informando que a passageira está recebendo suporte psicológico por meio de uma parceria com o movimento MeToo. A empresa também destacou que todas as viagens realizadas por meio da plataforma contam com seguro pessoal contra acidentes e reforçou seu compromisso em colaborar com as autoridades nas investigações. Além disso, orientou os usuários a acionarem imediatamente as forças de segurança em situações de risco .
O episódio trouxe de volta à tona o debate sobre a segurança nos serviços de transporte via aplicativo. A Uber conta com o *Safety Toolkit*, um conjunto de ferramentas de segurança que inclui um botão de emergência capaz de ligar diretamente para o número 190 e compartilhar a localização em tempo real com as autoridades. O recurso já está disponível em cidades como Brasília .
Apesar de facilitar mais de 28 milhões de viagens diariamente ao redor do mundo, a empresa enfrenta constantes reclamações relacionadas a violência e assédio, o que tem levantado a necessidade de aprimorar os processos de verificação de antecedentes, além de treinamentos e protocolos de segurança tanto para motoristas quanto para passageiros .
Michel ainda não foi localizado para prestar esclarecimentos ou se manifestar sobre as acusações. O espaço permanece aberto para futuras declarações. O inquérito policial segue em andamento e, após sua conclusão, caberá ao Ministério Público decidir sobre o oferecimento de denúncia criminal.