Projeto de albergue em Taguatinga Sul gera polêmica: moradores temem aumento da insegurança e impacto no comércio local

Foto: Reprodução



O Governo do Distrito Federal (GDF) confirmou planos para a construção de um novo albergue em Taguatinga Sul, próximo à área da fábrica da Coca-Cola, gerando grande discussão entre os moradores e comerciantes da região. A decisão veio após protestos anteriores contra o projeto inicial, que previa a instalação do equipamento no centro da cidade — local rejeitado por comerciantes e residentes locais.


Agora, a mudança para Taguatinga Sul também enfrenta forte resistência da população local, que argumenta que a área já vive uma série de desafios relacionados à segurança, mobilidade e convivência urbana. Moradores relatam que a região já sofre com o aumento do número de pessoas em situação de rua e casos recorrentes de prostituição em vias públicas, o que tem gerado sensação de insegurança.


Além disso, representantes do comércio local destacaram preocupação com possíveis impactos na valorização imobiliária e na imagem da cidade. A Associação Comercial e Industrial de Taguatinga informou que o novo albergue pode afetar negativamente o ambiente de negócios e a dinâmica comercial da região, que já lida com outras demandas urbanas.


O albergue é parte de uma política pública do distrito federal voltada ao acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é oferecer estrutura básica de higiene, alimentação e orientação jurídica e psicológica a quem precisa. No entanto, sua implantação tem sido cercada de críticas quanto ao local escolhido, com questionamentos sobre se a região está preparada para receber esse tipo de equipamento social.


Segundo informações repassadas, o GDF busca equilibrar as necessidades da população mais carente com as reivindicações dos moradores, mas até agora não tem conseguido evitar os conflitos entre grupos distintos da sociedade civil. Enquanto alguns defendem a importância social do projeto, outros temem que ele traga mais problemas para áreas já fragilizadas.


A administração regional e o governo do DF afirmam estar abertos ao diálogo e buscam alternativas que garantam tanto o acesso ao acolhimento social quanto a manutenção da ordem pública e segurança nos bairros onde o equipamento será instalado.  


Vamos continuar acompanhando o caso e trazendo atualizações sobre o debate envolvendo moradia, segurança e políticas sociais em Taguatinga.


Afinal, questões como essa exigem reflexão cuidadosa e soluções que atendam a todos os lados.


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